terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Eleições Italianas



A Itália saiu das últimas eleições sem primeiro ministro. Nenhum dos partidos conseguiu maioria necessária no Senado para ocupar o cargo. Ficaram na liderança o partido de centro-esquerda de Luigi Bertoli e a centro-direita do ex-primeiro ministro Silvio Berlusconi.
Outra surpresa foi o bom desempenho do humorista Beppe Grillo, representante do Movimento Cinco Estrelas. Seus votos revelam a insatisfação da população da italiana, que busca eleger um candidato que diz querer livrar a Itália dos políticos e se recusa a fazer propagandas na TV.
Essa insatisfação se revela ainda no baixo desempenho do atual primeiro ministro Mario Monti, que após promover a política de austeridade imposta pelo Banco Central Europeu teve o pior desempenho dentre os candidatos.
A centro-esquerda, apesar de não ter obtido maioria no Senado, tem a maior parte das cadeiras da câmara. Mas pouco vale essa maioria já que os projetos devem ser aprovados pelas duas bancadas. Agora a Itália tem duas opções: adotar um governo de coalizão com participação de todos os partidos como quer a direita, ou convocar novas eleições como deseja a esquerda.
Enquanto isso graças às incertezas do próximo governo, a bolsa de valores italiana tem a maior queda em meio ano, agravando ainda mais a crise da zona do euro.
Preocupa-me muito pensar que efeitos terão essa crise política e econômica somada a crise moral da Igreja Católica com sede em Roma sobre um país como a Itália, que, apesar de ter vividos anos em uma ditadura facista,elegeu vários parlamentares de um partido facista nas eleições anteriores.
Imagem: http://s2.glbimg.com/z6GmhG0i8a213L54v2CMKfjgV6hPKUvrhuK7Uq2KKrOuUErQNmmIPYas7d1jegRE/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2013/02/22/bonecos.jpg

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