quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Comissão da Verdade para que não repitamos o erro.


Quarenta e nove anos após a instalação do regime militar no Brasil, a Comissão Nacional da Verdade divulgou que só no primeiro ano da ditadura houveram cinqüenta mil prisões políticas. Muitos desses enviados para estádios e navios onde sofram os mais diversos tipos de tortura.
Essa comissão enfrenta muitos problemas para localizar documentos, pois as “feridas” deixadas pela ditadura não foram cicatrizadas e muitas das pessoas e instituições envolvidas no período ainda estão no poder. A exemplo disso temos a presidente da república Dilma Rousseff, que participou de um assalto a banco para financiar uma revolução que nunca aconteceu, e o ex-ministro chefe da casa civil José Dircel, que foi preso durante o 30° congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).
A comissão é fundamental para esclarecer o paradeiro de vários desaparecidos e a causa de diversas mortes. Para Vera Paiva; filha do deputado Ruben Paiva, que teve um dos desaparecimentos mais misterioso do período, narrado no livro Feliz Ano Velho  de Marcelo Rubens Paiva;foi um alívio descobrir as circunstâncias da morte de seu pai.
Devido à lei da anistia, que inocenta os crimes cometidos durante a ditadura, não haverá punições legais para civis ou militares. Porém, além do repudio político, poderão haver ataques por parte de populares.Contribuirá para isso a divulgação pública dos nomes dos torturadores como desejam os comitês.
Contudo, a comissão possui falhas, como a não investigação dos crimes cometidos por pare da esquerda. Mesmo esse grupo tendo sido o que mais sofreu com o período, eles devem ser investigados, pois um crime não se justifica com outro.

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